As minhas coisas agrupa, como o nome indica, um conjunto de pequenos ensaios, talvez apenas reflexões, que me acompanharam de forma íntima durante bastante tempo. Foram a minha primeira tentativa filosófica, reprimida perante uma teimosa recusa de edição. Na prática, o livro demorou mais de 10 anos a ser escrito. E, de certa forma, não era para ser um livro. Na realidade, a escrita – como viria a explicar mais tarde – organiza-me o pensamento. Estes textos foram, por isso, uma ajuda que dei a mim próprio no sentido de enquadrar uma primeira reflexão, porventura demasiado embrionária em relação ao que hoje penso, sobre o meu posicionamento no mundo.

A arte, a filosofia, a política (apetecia-me escrever com maiúscula, para não haver confusões), a ciência, a cultura e o amor foram as temáticas abordadas.