A prisão da liberdade

Um homem procura imaginar, ou descobrir, a ideologia que salvará os homens no século XXI. Fá-lo numa prisão, onde se mistura com mais 3 homens com características muito diferentes: um guarda sentimental e melancólico, um preso por acções revolucionárias e um ser maravilhosamente dotado de alegria e música, que aparentemente perdeu a razão.

Se, no meu primeiro romance O homem novo, a definição da humanidade se organizou em torno da oposição homem-animal, aqui, incide sobre a oposição homem-máquina. Ou, melhor, resulta da confrontação com seres vindos de um planeta distante que visitam este farol-ilha-prisão, onde reina uma liberdade inesperada. No fundo, o narrador procura uma palavra que defina o melhor do ser humano, apenas uma palavra, por entre múltiplas experiências fantasmagóricas que vive no presente e a nostalgia da sua felicidade perdida.